A Síndrome de Burnout ou em outras palavras, Síndrome do Esgotamento Profissional é o resultado de uma forte exaustão causada pelo esgotamento profissional, ou seja o estresse pelo excesso de trabalho!
Para se ter uma ideia, essa síndrome tem sido uma preocupação cada vez mais frequente em termos de saúde mental relacionada ao trabalho, por exemplo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) incluiu a Síndrome de Burnout na lista da 11ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-11).
Ao inserir o Burnout na lista da CID-11 caracterizando como “problema associado ao emprego ou desemprego”, a OMS dá maior visibilidade a esse mal, reconhecendo o trabalho como um fator que influencia o estado de saúde do indivíduo.
Qual a diferença de Burnout x Estresse?
Quando as pessoas ouvem falar da Síndrome de Burnout pela primeira vez, é comum se questionarem sobre qual a diferença e como identificar quando é síndrome ou o estresse.
Na verdade, um faz parte do outro, os sintomas do estresse constante estão presentes na Síndrome de Burnout. Em outras palavras, a síndrome de Burnout é uma consequência do estresse crônico.
Mas vale pontuar, a principal característica da síndrome de Burnout está relacionada ao trabalho! É o estado de exaustão e tensão emocional, provocado por condições de trabalho desgastantes, e o estresse, é a reação do corpo a essas situações.
Em resumo, o corpo e a mente ficam constantemente em posições de alerta devido as demandas do trabalho, o que gera um esgotamento físico e emocional, onde é possível constatar um quadro de Bournot.
Prevenir é melhor do que remediar.
Ficar cansado depois de uma semana intensa de trabalho é completamente normal. Assim como vivenciar momentos de estresse causado pela rotina. No entanto, dar atenção aos sinais da mente e do corpo, principalmente quando todo o cansaço e estresse parecem piorar no ambiente de trabalho, é fundamental para evitar que aconteça casos do Burnout.
Aqui vai alguns pontos de atenção:
- Repare como seu corpo reage ao chegar e ao sair do seu local de trabalho. Dores de cabeça, taquicardia, respiração mais ofegante…
- O desânimo para cumprir as tarefas, a falta de concentração e foco ou aquela vontade de desligar o despertador pela manhã e “matar o serviço” são indícios de que algo não vai bem.
Não ignore as reações do seu corpo, elas apontam o caminho e dão os primeiros sinais de que é preciso desacelerar!
Lembre-se também que o desenvolvimento da síndrome está associado a esgotamento físico e mental, e rotinas mais saudáveis que envolvam boa alimentação, boa higiene do sono e a prática de atividades que diminuam o estresse, contribuem para evitar a progressão do distúrbio.