Por que somos tão preconceituosos com o outro?

Primeiro, antes de responder a essa pergunta, quero contextualizar o sentido da palavra preconceito. O preconceito é ação de julgar algo ou alguém antes de conhecer.

Esse prejulgamento é feito nas mais diversas situações cotidianas, por exemplo, estranhar uma comida que você não experimentou e julga pela aparência.

Em outras palavras, o preconceito é um mecanismo usado no convívio e nos momentos em que nos deparamos com o não familiar, o desconhecido ou o diferente.

Embora seja um artifício usado em nossas experiências, o preconceito se torna um problema nos convívios sociais quando significados pejorativos são atribuídos a outros indivíduos ou a grupos de forma generalizada, sendo subestimado pelos seus traços étnicos ou raciais, sem considerar seus contextos e particularidades.

Em nosso contexto brasileiro, o preconceito racial é o mais comum e o mais problemático em suas consequências. Uma delas é a segregação racial ou o racismo, que também está intimamente ligada a problemas sociais como a desigualdade, a violência e a pobreza.

O preconceito racial brasileiro começou como consequência da escravidão, porque os negros eram considerados, até pelos mais estudiosos da época, seres inferiores, associados a animais e desprovidos de inteligência. Além disso, o preconceito também se desdobra em certos valores, na linguagem, em termos pejorativos e no ideal de beleza.

O combate a esse tipo de preconceito é urgente e deve ser eliminado por meio da educação, que deve servir como parâmetro de compreensão do mundo e das diferenças, tendo como objetivo a afirmação da igualdade de direitos e deveres que independente de sexo, gênero, cor, orientação sexual, crença ou situação econômica.

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