“Se este fosse o único trabalho com a sua assinatura, você teria orgulho dele?” — a pergunta de Adam Grant, em Potencial Oculto, é um convite direto à autoavaliação profissional. Em ambientes corporativos orientados a metas e métricas, é comum aguardar a validação de líderes, clientes ou indicadores de desempenho. Mas depender apenas de feedback externo cria um ponto cego: quando a régua de qualidade vem só de fora, corremos o risco de moldar entregas ao que os outros esperam, e não ao que realmente representaria nossa melhor contribuição.
Antes de enviar um relatório, liderar uma reunião ou finalizar um projeto, pergunte-se se o resultado reflete a competência que você deseja ser reconhecida. Esse hábito fortalece a autoconfiança, reduz a ansiedade por aprovação e posiciona você proativamente na gestão da própria carreira.
O feedback externo ainda é essencial — mas ele deve confirmar, complementar ou desafiar a avaliação que você já fez. Assim, na próxima vez que alguém perguntar pelo seu trabalho, você não depende apenas de elogios ou notas: terá argumentos, dados e, acima de tudo, a certeza de que entregou algo do qual pode se orgulhar.