A síndrome de burnout é uma questão muito séria que atinge pessoas de diversas profissões em todo o mundo. Mais do que o estresse ou a depressão, essa síndrome causa uma série de sintomas que, se não tratados adequadamente, podem gerar problemas de saúde física e mental muito graves. O autocuidado é uma das formas mais eficientes de evitar que a situação atinja um grau tão avançado, a ponto de provocar o afastamento do profissional de suas atividades. 

Neste artigo, a minha proposta é trazer esse assunto a tona, discutindo as suas principais consequências e relacionando os impactos positivos do autocuidado na prevenção da síndrome. Por se tratar de um adoecimento relacionado às questões laborais, também vou trazer algumas dicas para que as empresas consigam agir de forma preventiva. Confira!

O que é a síndrome de burnout?

De acordo com o Ministérios da Saúde, a síndrome de burnout, também chamada de síndrome do esgotamento profissional, é um “distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico, resultante de situações de trabalho desgastante”. Trata-se de uma condição relacionada estritamente às questões laborais, por serem justamente elas as causadoras desse mal.

É importante destacar que o burnout é uma situação extrema, uma resposta do nosso corpo a episódios recorrentes de estresses, ansiedade e pressão no ambiente de trabalho. O diagnóstico é dado por um médico psiquiatra, após a análise de diversos fatores. É uma condição incapacitante, que atinge cerca de 33 milhões de brasileiros, de acordo com uma estimativa do ISMA — International Stress Management Association.

Como o burnout afeta a vida de uma pessoa?

A síndrome de burnout gera um esgotamento físico e mental muito fortes no indivíduo, gerando consequências importantes tanto em sua vida profissional quanto na pessoal. Do ponto de vista profissional, uma pessoa acometida pela síndrome se torna incapaz de exercer atividades simples do dia a dia. Tudo parece mais complicado de ser feito e, na maioria das vezes, falta ânimo para ir trabalhar. 

Já na perspectiva de fora do ambiente organizacional, devemos lembrar que somos seres integrais e todas as áreas da nossa vida se entrelaçam de alguma forma. Todo o estresse, ansiedade e adoecimentos sofridos dentro da empresa são levados para os ambientes fora dela. O que pode gerar irritabilidade, tristeza, taquicardia, exaustão física e inúmeros outros sintomas.

Como o autocuidado ajuda na prevenção do burnout?

O cuidar de si, conhecer os seus limites e emoções pode ser uma das peça-chaves para prevenção à síndrome de burnout, em especial no que diz respeito aos pontos a seguir.

Reforço do autoconhecimento

Quando vamos cuidar de uma planta, vamos dar a ela tudo o que ela precisa para se manter saudável. Cada espécie tem suas particularidades, umas precisam de mais regas, outras de adubações mais frequentes. Com a gente acontece o mesmo, precisamos saber o que precisamos, estudar mais a fundo quem somos. Assim, teremos condições de buscar as melhores alternativas para promover nosso bem-estar físico e mental.

Melhoria na qualidade de vida e aumento da sensação de bem-estar

Quanto mais nos conhecemos, melhor será a nossa qualidade de vida, pois vamos investir nossa energia naquilo que realmente faz sentido e traga resultados positivos para a nossa saúde física e mental. O resultado disso é um aumento na sensação de bem-estar, que pode ser percebido tanto no ambiente organizacional quanto fora dele.

Estabelecimento de limites

Acredito que esse seja um dos pontos mais importantes do autocuidado, principalmente quando falamos da sua relação com a síndrome de burnout. O esgotamento acontece quando o corpo atinge o seu limite máximo, quando ele já não é mais capaz de lidar com a pressão que está sofrendo. 

Com a ajuda do autocuidado, cada pessoa conhece melhor quais são os seus limites frente a diferentes situações e se torna capaz de interromper um ciclo antes que ele se transforme em algo além das suas capacidades. É o momento em que a pessoa percebe que está ficando muitas horas no escritório, ou que está deixando de fazer algo que lhe faz bem por causa do trabalho e consegue desacelerar para cuidar de si.

O que as empresas podem fazer para evitar o burnout em seus colaboradores?

Se o burnout é uma síndrome com origem nas relações de trabalho, o ideal é que ele seja evitado em sua fonte, dentro das empresas. Veja algumas das providências que podem ser tomadas para evitar que os colaboradores cheguem em seus limites.

Analisar o clima organizacional

O clima organizacional é como um termômetro das relações de trabalho. O setor de RH conta com ferramentas específicas para monitorar o clima organizacional e identificar possíveis pontos de atenção, tais como atritos entre alguns profissionais, ou mesmo problemas de convivência entre alguns times.

A questão mais importante aqui é que a empresa se preocupe em utilizar as informações coletadas nas pesquisas de clima para tomar providências preventivas. Quanto antes os problemas forem atacados, menores serão os danos que eles podem causar.

Rever a cultura da empresa

Muitas vezes a própria cultura da empresa é composta de elementos que adoecem os colaboradores. Uma rotina de muitas cobranças, metas sempre muito ousadas e até mesmo um hábito de ficar até mais tarde todos os dias, aos poucos, vai alimentando o estresse e a pressão exercida sobre os profissionais. Padrões como esses não podem ser normalizados, muito pelo contrário, devem ser evitados e até mesmo inibidos pela organização.

Implementar programas de promoção à saúde e bem-estar

As empresas que verdadeiramente se preocupam com o capital humano entendem que a promoção da saúde e do bem-estar no ambiente de trabalho é fundamental. As ações realizadas nesse sentido geram resultados muito positivos para o negócio, tais como:

A síndrome de burnout é um problema muito sério e que tem aumentado bastante em todo o mundo. O autocuidado é uma das melhores formas de agir de forma preventiva e evitar que a situação se torne ainda mais extrema. As empresas podem fazer o seu papel, proporcionando ambientes de trabalho menos tóxicos e promovendo ações que promovam a saúde e a qualidade de vida de seus colaboradores. Pensando nisso, criei um programa de qualidade de vida voltado para empresas de qualquer ramo de atividade. Ele conta com atividades como palestras personalizadas, grupos de estudos e várias outras, todas voltadas para a promoção da saúde e do bem-estar no ambiente de trabalho. Acesse meu site e entre em contato comigo para mais informações.

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